A gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Arieli Schiessl Fialho, destaca que o dia D é uma excelente oportunidade para aqueles pais que trabalham em horário comercial, por exemplo, e não conseguem levar os filhos para vacinar durante a semana.
Em muitas cidades, além da gripe estarão sendo disponibilizadas outras vacinas como a da Covid-19, do tétano, da dengue (para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 32 municípios da região Nordeste e da Grande Florianópolis). “Quem for tomar a vacina contra a gripe pode aproveitar a oportunidade para atualizar a caderneta de vacinação, já que a dose da influenza pode ser aplicada com outras vacinas, com exceção da vacina contra a dengue que deve ser aguardado um intervalo de 24 horas”, ressalta a gerente de imunização.
A Campanha de Vacinação contra a gripe segue até o dia 31 de maio em todo o estado. A vacina oferecida na rede pública de saúde previne os principais vírus influenza presentes no Brasil, que são o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. No entanto, a proteção só ocorre de duas a três semanas após a aplicação da dose, por isso a importância de se vacinar o quanto antes.
Os grupos prioritários da Campanha de Vacinação contra a gripe são:
* Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
* Trabalhadores da saúde;
* Gestantes e puérperas (mães até 45 após o parto);
* Professores do ensino básico e superior;
* Povos indígenas e quilombolas;
* Idosos com 60 anos ou mais de idade;
* Pessoas em situação de rua;
* Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
* Profissionais das Forças Armadas;
* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
* Pessoas com deficiência permanente;
* Caminhoneiros;
* Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
* Trabalhadores Portuários;
* População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.
Gripe em Santa Catarina
Boletim epidemiológico publicado pela DIVE na última segunda, 8, aponta que em 2024 já foram confirmados 256 casos graves de gripe no estado, que necessitaram de hospitalização. A maior parte (108) em idosos com 60 anos ou mais, seguido das crianças de 0 a 4 anos, com registro de 61 casos.
Com relação às mortes, do início do ano até a última segunda foram 19, sendo que 16 foram de idosos com 60 anos ou mais. Tanto as crianças quanto os idosos são grupos vulneráveis à doença e precisam se imunizar.